[RESENHA] BOA NOITE, ESTRANHO - JENNIFER WEINER

sexta-feira, março 03, 2017


Olá pessoal!
Estou devendo essa resenha para vocês já tem um tempão, né? Desculpem, mas os dias estão corridos. :(
Hoje consegui sentar aqui em frente ao computador e contar para vocês o que achei dessa leitura.

Espero que gostem!!!

♥♥♥

Título: Boa Noite, Estranho
Autora: Jennifer Weiner
Editora: Novo Conceito
Páginas: 432
Ano: 2015
Nota: 4/5

Sinopse: Para Kate Klein, que, meio por acaso, se tornou mãe de três filhos, o subúrbio trouxe algumas surpresas desagradáveis. Seu marido, antes carinhoso e apaixonado, agora raramente está em casa. As supermães do playground insistem em esnobá-la. Os dias se passam entre caronas solidárias e intermináveis jogos de montar. À noite, os melhores orgasmos são do tipo faça você mesma. Quando uma das mães do bairro é assassinada, Kate chega à conclusão de que esse mistério é uma das coisas mais interessantes que já aconteceram em Upchurch, Connecticut, nos últimos tempos. Embora o delegado tenha advertido que a investigação criminal é trabalho para profissionais, Kate se lança em uma apuração paralela dos fatos das 8h45 às 11h30 às segundas, quartas e sextas, enquanto as crianças estão na creche. À medida que Kate mergulha mais e mais fundo no passado da vítima, ela descobre os segredos e mentiras por trás das cercas brancas de Upchurch e começa a repensar as escolhas e compromissos de toda mulher moderna ao oscilar entre obrigações e independência, cidades pequenas e metrópoles, ser mãe e não ser.

Essa foi minha primeira experiência com um livro que traz mistério, suspense e bom humor. Tudo isso em um único livro, só poderia me trazer ótimas sensações com a leitura. Já tinha ouvido falar - e muito, de Boa Noite, Estranho, adorei conhecer a escrita da autora e para mim a leitura foi uma ótima surpresa.

Em Boa Noite, Estranho vamos conhecer a história de Kate, que já teve uma ótima carreira de jornalista em Nova York. Depois que se casou e engravidou, seu marido achou melhor mudarem para uma cidade mais pacata. Kate não conseguia se adequar a nova cidade e ao novo bairro. Mães perfeitas, carregavam seus perfeitos, limpos e arrumados filhos para todas as tarefas diárias e mesmo assim mantinham a si mesmas e a seus pequenos impecáveis! Comida orgânica, horários sempre religiosamente seguidos e roupas sempre desamassadas. Kate não conseguia entender como essas mães conseguiam manter as casas e as crianças em ordem, ela sentia falta do seu emprego e se virava em mil para cuidar de todas as necessidades dos seus três filhos.

“[...] Dois diplomas em literatura inglesa, uma carreira na cidade de Nova York, e foi aqui que eu vim parar... num subúrbio elegante e afastado de Connecticut, com os cabelos despenteados e uma sacola cheia de pirulitos para suborno, arrastando três crianças com menos de 5 anos. Como isso aconteceu? eu não conseguia explicar. Ainda mais a parte de engravidar dos meninos quando Sophie só tinha 7 semanas...”

Em meio a tudo isso, Kate não se encaixa nem um pouco. Todos os dias Kate leva seus filhos ao playground, onde tenta se enturmar com as outras mães. Mas a que Kate mais se dá bem é com Kitty Cavanaugh. Quando enfim, Kate acha que conseguiu fazer uma amizade no bairro onde ela não se sente a vontade, ela vai ao encontro de Kitty na casa dela e acaba encontrando-a assassinada em sua cozinha. Aí é que as coisas começam a ficar interessantes na nova vida de Kate.

 Kate tem uma amiga maravilhosa Janie, que só deixou a história mais divertida, com um bom humor ótimo, ela e Kate viraram “detetives” se distraíram e se aventuram entre as cercas de Upchurch e Nova York. E desde de que se conheceram não se separaram mais.

Até a metade do livro nos deparamos com capítulos no passado e no presente. Descobrimos tudo sobre a vida de Kate, da infância à vida adulta. Como nunca se sentia boa o suficiente no que fazia e como sentia falta da mãe, uma cantora de ópera famosa que estava sempre em turnê quando Kate precisava dela.

“Fique fria Kate, eu dizia a mim mesma. Não aja como culpada, ou eles vão achar que você é. Mas não ia ser fácil. Algumas pessoa estalam os dedos quando estão nervosas. Eu conto piadas. Respirei fundo e encontrei um tom de descontração. - Ei, você pode pelo menos me dizer se estou presa? Não quero parecer leviana, mas se eu for para a cadeia isso de fato vai atrapalhar os rodízios das caronas.”

O livro traz uma história bem envolvente e divertida. Se você procura romance nesse livro, esqueça, pois não tem. Vamos ter muito suspense e humor. É uma leitura bem agradável, rápida e fácil. Eu adorei a história. A investigação se desenvolveu de forma tranquila, o livro não é tenso, apesar de nos deixar sempre curiosos para o próximo passo e para descobrir logo quem estava por trás do assassinato que rompeu com a calmaria daquele bairro elegante de classe alta.

 E muitas perguntas ficaram no ar...
 Quem é o assassino de Kitty? Qual o motivo? Todos são suspeitos? 

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2 Comentários

  1. Que legal sua resenha, Grazi!
    Eu não tinha escutado falar desse livro antes mas você me deixou super curiosa para ler!
    Jornalismo, maternidade, insatisfação com a vida, e assassinato... tem tudo para dar uma boa história! Já coloquei na minha lista de leitura! =)

    Beijosssss
    Jo, www.curtaleitura.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Jo! ;)
      Quando comprei, não achei que a história envolvesse mais o lado detetive da protagonista. Mas gostei muito da leitura e super recomendo.

      Beijos.

      Excluir

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